Louise F. vive entre dois mundos, sendo surda oralizada desde os cinco anos. Com a progressão da perda auditiva, ela precisa decidir entre o implante coclear e o silêncio. Em "Águas-vivas não têm ouvidos", Adèle Rosenfeld narra a jornada de Louise, que se adapta ao mundo dos ouvintes enquanto enfrenta as dificuldades da surdez. Com humor e poesia, o romance explora a imaginação da protagonista, que preserva sons em um herbário sonoro. Em busca de reconciliação, Louise mergulha na linguagem e na própria identidade.