Rei Lear, de Shakespeare, é um misto de conflito familiar e crise política, destacando o niilismo da modernidade. A história do rei idoso que escolhe suas filhas indignas como sucessoras, em vez da que o ama, resulta em miséria e insanidade. Considerada o ápice da produção dramática do autor, a peça combina traços grotescos e violentos, em cenas impactantes. Com elementos contemporâneos, como o niilismo e insinuações pré-psicanalíticas, Rei Lear é uma obra-prima brutal e fundamental, de amplo escopo imaginativo.