Sob a égide do ódio pelo pai, busca-se a castração como transmissão necessária da própria castração. Se o pai não a transmite, a reprovação é direcionada a ele por ter causado mal. O ódio é direcionado ao pai como figura exaltada, criador e mestre, cuja lei do desejo o submete à lei do desejo. A paternidade real é encontrada na castração, na qual o pai não se basta a si mesmo, mas está submetido à lei do desejo, representada pela mãe.