O debate sobre liberdade, necessidade, livre-arbítrio, contingência, ciência e vontade tem sido discutido há muito tempo. Aristóteles argumenta que a liberdade supõe indeterminação, o que torna impossível saber previamente como algo se dará. No entanto, a fé em um Deus onisciente parece contradizer essa ideia, já que Deus sabe exatamente como será nosso futuro e, ainda assim, somos livres. Guilherme de Ockham apresenta um dilema: se a opinião de Aristóteles estiver correta, e se a fé estiver correta em sua compreensão do conhecimento divino, como podemos explicar a compatibilidade entre onisciência e liberdade? Este é um impasse sério que precisa ser resolvido.