"Dôra, Doralina" é um romance que retrata a emancipação feminina através da história de Maria das Dores, uma viúva que deixa a vida de submissão para se tornar atriz e viajar pelo Brasil. Ela conhece o Comandante, com quem vive um amor profundo, e retorna para sua cidade natal após essa experiência transformadora. A obra marca a retomada de Rachel de Queiroz ao gênero romance e é considerada uma expressão da liberdade feminina. A personagem Dôra é um dos perfis femininos mais intensos da literatura brasileira. A autora foi a primeira mulher a fazer parte da Academia Brasileira de Letras e recebeu o prêmio Camões em 1993.