Este livro analisa a cultura musical de Porto Alegre no período pós-abolição, destacando a importância da música como meio de mobilidade social e de luta política para a comunidade negra. A criação da Banda Municipal em 1925 é central para entender as tensões entre elite letrada, poder público e negros. A obra explora as interações entre música e sociedade, revelando as diversas leituras e usos da música no cotidiano negro, assim como as disputas no mercado de trabalho musical. A música se torna um elemento central na construção social e política da cidade.