Neste contexto de colorismo, Helga Crane lida com sua identidade mista nos EUA dos anos 1920. Desiludida com a hipocrisia racial, busca aceitação em Nova York e na Dinamarca, mas não se encaixa em nenhum lugar. Ao se casar e se deparar com a opressão das mulheres na religião, Helga enfrenta sua busca por identidade. A obra de Nella Larsen retrata as complexidades e fraturas da comunidade negra, ressoando com leitores de diversas realidades, como os brasileiros do século 21.