Ao longo de 128 páginas, "A saliva que umedece" questiona e derruba os preceitos de uma sociedade heteronormativa de forma clara e propositiva. Mariam Pessah busca a independência ao escrever, evitando ser limitada por padrões de gênero. O livro explora a não binariedade para além do sexo/gênero, com uma linguagem não binária e experimentação na grafia. A obra, em três dimensões, orienta a leitura com diferentes espaçamentos e tamanhos de palavras. A escrita de Mariam desafia limites imaginários, promovendo uma experiência libertária e transformadora.