Em sua primeira narrativa em francês, Milan Kundera mescla ficção e especulação metafísica, explorando os limites do romance de forma profunda e prazerosa. Em "A lentidão", o autor integra diversos personagens em planos múltiplos, como o próprio autor e sua mulher, um entomólogo tcheco e personagens de uma novela libertina do século XVIII. A obra propõe uma reflexão sobre a dificuldade de compreender a realidade diante da velocidade da vida moderna, abordando temas como memória, esquecimento e a busca por momentos de fruição em meio ao frenesi cotidiano.