Em São Paulo, o avanço da lavoura do café, impulsionada pela força de trabalho imigrante, propiciou a abertura de centenas de patrimônios religiosos, que se tornaram futuras cidades. Num primeiro momento, essas cidades surgiram à frente das plantações, em áreas de terras devolutas consideradas nos mapas oficiais como 'terrenos despovoados'. O termo 'patrimônio religioso', ou simplesmente 'patrimônio', era comumente utilizado até meados do século XX para designar povoados cujas terras eram aforadas pela Igreja Católica. Essa denominação se tornou sinônimo de povoado, vila ou pequeno aglomerado urbano, pelo menos até que fosse elevado à sede de município, quando a designação 'cidade' passava a ser empregada.