Todos os livros brancos parecem ter sido escritos na língua branca, evocando imagens de Maria Helena Lira. A escrita fotográfica do livro branco nos leva a um mundo branco iluminado, onde as palavras têm peso e as imagens soletradas nos fazem refletir sobre a perenidade diante do efêmero. A voz-testemunha sugere que tudo nasce e morre nas palavras, evocando o desejo de "ser simples e existir". Este livro branco é uma carta-letra feminina, a Temperança, que nos faz pensar na importância das imagens e das palavras na literatura.